Esta resenha discute aspectos que
estão relacionados à impotência sexual na terceira idade. Para obter
conhecimentos sobre o assunto, tratamento, medicamentos e as mudanças que
ocorrem no corpo entre outros, o grupo disponibilizou diversas fontes,
entrevistas com idosos e materiais de pesquisa no blog. Com o propósito de
produzir esta resenha, foram escolhidos os trabalhos de Roberto Paiva(1999), Renato Sabbatine(1997),
Carlos Peixoto(2002) e Dr. Celso Marzano .
Os autores citados tiveram como foco a delimitação sobre a impotência
sexual através de uso de medicamentos como o Viagra com o público alvo da terceira
idade.
No artigo em questão Roberto Paiva alerta, logo no princípio, quanto a
necessidade de uma avaliação médica completa para o uso do VIAGRA.
Relata quanto
a sua eficácia em aproximadamente, 80% dos casos analisados, cujas idades
variaram entre 19 e 87 anos.
Alerta também
em relação aos efeitos colaterais apresentados num certo número de pacientes,
considerando ainda, que a atividade sexual em si já trata-se de uma situação de
risco cardíaco em pacientes idosos e/ou que apresentem alguma deficiência
cardíaca, daí a importância de uma avaliação clínica completa antes de se
iniciar o uso do medicamento.
Segundo
Roberto Paiva, dor de cabeça, rubor facial, má digestão, congestão nasal,
alteração na visão das cores (azul/verde) e diarréia são os efeitos colaterais
mais freqüentes no uso do VIAGRA, no entanto não existem estudos quanto ao uso
recreativo do VIAGRA, devem ser usados por pacientes com disfunção erétil
conforme a dose indicada pelo médico, uma hora antes da atividade sexual,
recomendando o uso de no máximo um comprimido por dia já que seu efeito se
prolonga por aproximadamente quatro horas. E ainda, que para os pacientes que
fazem uso de medicamentos contendo nitratos ou nitroglicerina VIAGRA é
contraindicado podendo causar queda severa e súbita da pressão arterial com
risco cardíaco.
Quanto à
eficácia do VIAGRA sobre o desempenho sexual das mulheres, o autor cita que os
estudos estão em andamento e como não se dispõe de resultados conclusivos, o
uso não é recomendado.
De acordo com
o texto de Roberto Paiva, não existem evidências de que o VIAGRA cause
dependência física ou psicológica, mesmo porque pacientes com disfunção erétil
cuja causa seja orgânica necessitarão sempre do seu uso, já os que apresentam
disfunção psicológica usarão o medicamento como terapia de apoio até a
superação de suas dificuldades.
Trata-se de
um medicamento, que sem dúvida, quando usado dentro dos padrões para os quais
foi criado, traz benefícios não só sexuais aos pacientes como psicológicos,
melhorando inclusive a qualidade de vida.
Para Renato Sabbatine(1997) “Mais de 200 medicamentos do receituário
médico são conhecidos por afetar a função erétil no homem. De fato, existem
tantos, e para tantas condições, que isto deve ser uma das principais causas
provocadoras da impotência orgânica. Algumas destas drogas promovem impotência
por atuar no sistema nervoso central.” Então podemos dizer que a prática da
automedicação praticada pela maioria da população, para os homens representa um
maior perigo trazendo efeitos colaterais desagradáveis ou mesmo irreversíveis pois
afetam o SNC.
Carlos Peixoto compreende que: "Esses homens cuidam-se menos
e tomam menos medicamentos para suas doenças do que os pacientes que tratam de
seus problemas sexuais".
Ele
afirma que a busca por tratamento na questão de impotência é mínima, mesmo os
pacientes sabendo que a sua qualidade de vida fica prejudicada, sentem-
acanhados em procurar tratamento tanto em remédios como psicólogos.
Já Dr. Celso Marzano, ele dá o enfoque maior para as
mudanças e comportamentos das pessoas, “Há, porém homens que desencadeiam
crises com sintomas psicológicos como depressão, irritabilidade, falta de
impulso sexual e queda dos níveis de testosterona.”. O que serve de auxílio e
embasamento para as pessoas terem um pré-diagnostico se auto-avaliando e vendo
realmente se existe a possibilidade de ter a impotência sexual, após tais
exames deve-se procurar um médico para dar inicio ao tratamento.
Com base nas informações disponibilizadas, concluímos que a impotência
sexual tem um tratamento que pode melhorar a qualidade de vida das pessoas,
tanto em homens como em mulheres, e que a sexualidade na terceira idade é sim
um fator que deve ser discutido e esclarecido, pois a idade não é um motivo
proliferador de problemas conscientizando a sociedade para até mesmo diminuir a
incidência da automedicação de onde pode gerar outras doenças.

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