segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Sexualidade na Terceira Idade




Esta resenha  discute aspectos que estão relacionados à impotência sexual na terceira idade. Para obter conhecimentos sobre o assunto, tratamento, medicamentos e as mudanças que ocorrem no corpo entre outros, o grupo disponibilizou diversas fontes, entrevistas com idosos e materiais de pesquisa no blog. Com o propósito de produzir esta resenha, foram escolhidos os trabalhos de Roberto Paiva(1999), Renato Sabbatine(1997), Carlos Peixoto(2002) e Dr. Celso Marzano .
Os autores citados tiveram como foco a delimitação sobre a impotência sexual através de uso de medicamentos como o Viagra com o público alvo da terceira idade. 
No artigo em questão Roberto Paiva alerta, logo no princípio, quanto a necessidade de uma avaliação médica completa para o uso do VIAGRA.
Relata quanto a sua eficácia em aproximadamente, 80% dos casos analisados, cujas idades variaram entre 19 e 87 anos.
Alerta também em relação aos efeitos colaterais apresentados num certo número de pacientes, considerando ainda, que a atividade sexual em si já trata-se de uma situação de risco cardíaco em pacientes idosos e/ou que apresentem alguma deficiência cardíaca, daí a importância de uma avaliação clínica completa antes de se iniciar o uso do medicamento.
Segundo Roberto Paiva, dor de cabeça, rubor facial, má digestão, congestão nasal, alteração na visão das cores (azul/verde) e diarréia são os efeitos colaterais mais freqüentes no uso do VIAGRA, no entanto não existem estudos quanto ao uso recreativo do VIAGRA, devem ser usados por pacientes com disfunção erétil conforme a dose indicada pelo médico, uma hora antes da atividade sexual, recomendando o uso de no máximo um comprimido por dia já que seu efeito se prolonga por aproximadamente quatro horas. E ainda, que para os pacientes que fazem uso de medicamentos contendo nitratos ou nitroglicerina VIAGRA é contraindicado podendo causar queda severa e súbita da pressão arterial com risco cardíaco.
Quanto à eficácia do VIAGRA sobre o desempenho sexual das mulheres, o autor cita que os estudos estão em andamento e como não se dispõe de resultados conclusivos, o uso não é recomendado.
De acordo com o texto de Roberto Paiva, não existem evidências de que o VIAGRA cause dependência física ou psicológica, mesmo porque pacientes com disfunção erétil cuja causa seja orgânica necessitarão sempre do seu uso, já os que apresentam disfunção psicológica usarão o medicamento como terapia de apoio até a superação de suas dificuldades.
Trata-se de um medicamento, que sem dúvida, quando usado dentro dos padrões para os quais foi criado, traz benefícios não só sexuais aos pacientes como psicológicos, melhorando inclusive a qualidade de vida.
Para Renato Sabbatine(1997) “Mais de 200 medicamentos do receituário médico são conhecidos por afetar a função erétil no homem. De fato, existem tantos, e para tantas condições, que isto deve ser uma das principais causas provocadoras da impotência orgânica. Algumas destas drogas promovem impotência por atuar no sistema nervoso central.” Então podemos dizer que a prática da automedicação praticada pela maioria da população, para os homens representa um maior perigo trazendo efeitos colaterais desagradáveis ou mesmo irreversíveis  pois afetam o SNC.
Carlos Peixoto compreende que: "Esses homens cuidam-se menos e tomam menos medicamentos para suas doenças do que os pacientes que tratam de seus problemas sexuais".
Ele afirma que a busca por tratamento na questão de impotência é mínima, mesmo os pacientes sabendo que a sua qualidade de vida fica prejudicada, sentem- acanhados em procurar tratamento tanto em remédios como psicólogos.
Dr. Celso Marzano, ele dá o enfoque maior para as mudanças e comportamentos das pessoas, “Há, porém homens que desencadeiam crises com sintomas psicológicos como depressão, irritabilidade, falta de impulso sexual e queda dos níveis de testosterona.”. O que serve de auxílio e embasamento para as pessoas terem um pré-diagnostico se auto-avaliando e vendo realmente se existe a possibilidade de ter a impotência sexual, após tais exames deve-se procurar um médico para dar inicio ao tratamento.
Com base nas informações disponibilizadas, concluímos que a impotência sexual tem um tratamento que pode melhorar a qualidade de vida das pessoas, tanto em homens como em mulheres, e que a sexualidade na terceira idade é sim um fator que deve ser discutido e esclarecido, pois a idade não é um motivo proliferador de problemas conscientizando a sociedade para até mesmo diminuir a incidência da automedicação de onde pode gerar outras doenças.

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