O texto a seguir foi produzido e orientado por
Renato Sabbatine e Helena Cardoso no ano de 1997 esclarecendo
e expandido sobre tema relacionado.
Artigo: Causas mais freqüente da Impotência
Nós podemos classificar as causas da impotência, ou
disfunção erétil, em dois grupos:
- Causas puramente psicológicas (10% de todos os casos), e
- Causas puramente orgânicas (90% de todos os casos).
Insuficiência vascular é talvez a causa que se
correlaciona melhor com a idade. Geralmente, a impotência causada por fatores
vasculares parece aumentar lentamente ao longo dos meses ou anos, primeiro
causando uma diminuição na firmeza das ereções, para finalmente tornar-se o
fator preponderante
A abordagem diagnóstica para a doença vascular é
investigá-la com ultrassom, através de um método chamado cavernossonograma
Doppler, o qual é capaz de desenhar a imagem colorida do fluxo sanguíneo no
pênis.
Medicações e Drogas
Mais de 200 medicamentos do receituário médico são
conhecidos por afetar a função erétil no homem. De fato, existem tantos, e para
tantas condições, que isto deve ser uma das principais causas provocadoras da
impotência orgânica. Algumas destas drogas promovem impotência por atuar no
sistema nervoso central. Outras afetam a intensidade do suprimento sanguíneo do
pênis, ou promovem relaxamento dos vasos sanguíneos. Entre elas estão:
- Medicamentos usados para tratar hipertensão arterial (pressão alta),
tais como espironolactona e diuréticos a base de tiazida, bem como
beta-bloqueadores
- Medicamentos usados para tratar depressão (antidepressivos) e
ansiedade (ansiolíticos), tal como fenotiazina.
- Medicamentos usados para tratar distúrbios neurológicos, tais como
doença de Parkinson e outras.
- Medicamentos usados para tratar problemas gastrointestinais, tal
como a cimetidina
- Medicamentos usados para tratar alergias
De: Distúrbios
Sexuais. 1. Impotência
Por: Renato M.E. Sabbatini, PhD e Silvia Helena Cardoso, PhD
Em: Cérebro & Mente, Setembro/Novembro 1997
Por: Renato M.E. Sabbatini, PhD e Silvia Helena Cardoso, PhD
Em: Cérebro & Mente, Setembro/Novembro 1997

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